O mês de Maio é um período muito especial, pois ele é dedicado a nossa mãezinha querida, Maria!
Toda a vida de Maria, de cujo seio se desprendeu e brilhou a "Luz que ilumina todo o homem que vem a este mundo" (Jo 1,9) se desenrola em comunhão íntima com Jesus: “Levando, na terra, uma vida semelhante à do comum dos homens, cheia de cuidados domésticos e de trabalhos, Ela, a todo o momento, mantinha-se unida a Seu Filho” (Apostolicam Actuositatem, 4), permanecendo na intimidade com o mistério do Redentor. Ao longo desse caminho de colaboração na obra redentora, a sua própria maternidade “veio a conhecer uma transformação singular, sendo cada vez mais cumulada de "caridade ardente" para com todos aqueles a quem se destinava a missão de Cristo” (Redemptoris Mater, 39) e para os quais e no qual se vê consagrada a Mãe aos pés da cruz: “Eis o teu filho”!
Deste modo, tendo ela gerado Cristo, Cabeça do Corpo Místico, deveria também gerar os membros do mesmo Corpo. Por isso, “Maria abraça, com a sua nova maternidade no Espírito, todos e cada um dos homens na Igreja; e abraça também todos e cada um mediante a Igreja” (Redemptoris Mater, 47). A Igreja, por sua vez, não cessa de lhos consagrar.
Vivemos dias de grande violência urbana. Assistimos, atônitos, ao desrespeito para com as pessoas. Casas são invadidas por criminosos que não respeitam mais a vida humana. Crianças e idosos não são mais respeitados. Mata-se pelo simples gosto de "vingar" quando não há produto lucrativo dos roubos nas residências; e também no comércio, ou seja, em nossos trabalhos. Maria Santíssima nos traz uma mensagem de paz, de confiança inabalável em Deus, em primeiro lugar, para que possamos abrir nossos corações para uma conversão muito profunda. Uma conversão de mudança de mentalidade: o povo brasileiro sempre respeitou a família, o povo brasileiro sempre amou as crianças, como Jesus. Nossa gente sempre respeitou a terceira e melhor idade. O grande problema da violência reside não na diminuição da maioridade penal, mas na revalorização da família. Nossos casais não devem ter medo da maternidade, de constituírem famílias numerosas. Somente dentro de um lar, alicerçado sob os valores do Evangelho é que educaremos a juventude para os valores de Deus, para a cidadania, para a solidariedade, para a justiça e para o respeito à vida, como primado principal do Filho de Deus e do cidadão.
A devoção mariana, particularmente pela recitação do Rosário em nossas famílias, em nossas comunidades, em nossas paróquias e em nossos trabalhos nos ajudará, neste mês abençoado, a nos colocarmos na escola de Maria, a qual nos ensina a fazer sempre a vontade de Jesus. Os mistérios contemplados no Rosário são de Jesus. A repetição das Ave-Marias é um modo contemplativo de estar com Maria a meditar os mistérios de nossa salvação, porque o Rosário Mariano é completamente cristológico.

Ser filho devoto de Maria nos educa a fazer a vontade de Deus e a rezar nas necessidades da Igreja, pelo êxito da JMJ, da qual a Virgem Aparecida é nossa padroeira e rezar para todos os que procuram a paz para testemunhar Jesus no mundo.
Rogai por nós, Santa Mãe de Deus, para que sejamos dignos das promessas de Cristo! Amém, Aleluia!
Bom mês de maio, rosários nas mãos, pés no chão e olhos para o céu!
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