terça-feira, 23 de setembro de 2008

Retiro de Primeiro Anúncio

Olha aí galera, as fotos que eu tirei no retiro, quem tiver mais coisa para postar me envia que eu coloco no Blog... Fiquem com Deus




Galera na oração da manhã

Olha a Bruna aí, mandando seu recado na pregação. Padre Adenildo chegando, a missa estava maravilhosa!


A galera Louvou a Deus pelo final de semana e todas as graças que estavam por vir.
O ministério de música no salmo
O pessoal durante mais um momento de oração





Oração da manhã de domingo



Oração da manhã de domingo

E a galera da cozinha, caprichando no rango... "nem só de pão vive o homem, também teve estrogonoff". Deus os abençoe






E esse café da manhã caprichado, tava bom hein, fala a verdade...






quarta-feira, 30 de julho de 2008

TARDE DE LOUVOR SÃO PEDRO E SÃO PAULO

No dia 27 de julho a comunidade Católica Vale de Saron participou de uma tarde de louvor com o grupo de oração "Discípulos de Jesus" da paróquia São Pedro e São Paulo, que fica no bairro Tingui (rua Theodoro Gbur, 528).



A comunidade ficou responsável pela música, pregações e oração. Foram momentos muito animados de louvor, partilha da palavra e clamor por uma nova Efusão do Espírito Santo. Este evento foi tão bom para os membros da comunidade como cremos que foi para as pessoas da paróquia que estiveram presentes, esperamos ter nova oportunidade de voltar e louvar com estes nossos irmãos.



A palavra que motivou este nosso encontro foi Efésios capítulo 4. Falamos da diversidade dos carismas, da unidade no grupo de oração e da santidade como caminho para uma perfeita unidade.


A primeira missão que participei pela comunidade Vale de Saron foi justamente para a paróquia São Pedro e São Paulo, onde fiz grandes amizades. Fui dar testemunho aos jovens da transformação que minha vida sofreu quando tive aquele encontro pessoal e maravilhoso com Jesus. Quando saí da teoria e experimentei o amor de Deus na prática. Neste evento aconteceram inúmeras manifestações do Espírito Santo, também creio que lá Deus começou a me mostrar o ministério que teria para mim e também o que eu iria enfentar.


Como diz São Paulo, na carta aos Efésios, não é contra homens de carne e sangue que devemos lutar, mas contra os principados e potestades deste mundo tenebroso.


Acredito também que este evento serviu como um termômetro para os demais que estão por vir, espero que o empenho e a unção se mantenham, mas para isso, é imprescindível que todos se empenhem em receber, recarregar as baterias caso contrário daremos nossos cacos aos que vem aos encontros e não a água viva que deve transbordar de nós.




quarta-feira, 23 de julho de 2008

RETIRO DE PRIMEIRO ANÚNCIO



Você sabe o que é um retiro?
- Muitas pessoas acham que retiro é algo chato, enfadonho, que você passa o dia todo de joelhos recitando orações (não que isso não seja bom), mas o retiro é muito mais uma atitude interior que retirar-se para um local específico.
Durante todos estes anos, ví muitas pessoas que foram para o local do retiro, mas não se retiraram. Pelo contrário, ficavam com suas cabeças no que ficou fora dos muros, como que tentando não se desprender.
O dicionário Michaelis define como: estágio em um ambiente apropriado para meditação e oração.
E o que vem a ser um retiro de primeiro anúncio?
- Retiro de primeiro anúncio, seminário de vida no Espírito, Kerigma, primeira experiência de oração são alguns dos nomes que designam um mesmo retiro, é um primeiro contato com a espiritualidade da renovação carismática católica, em um ambiente mais aprofundado e voltado para uma mudança de vida. O foco do retiro é provocar na pessoa uma mudança de vida com base em uma experiência pessoal de oração.
O que acontece em um retiro desses?
- Bom, você não é abduzido e nem tem que entrar para nenhuma seita ou fazer pactos ou qualquer coisa desse tipo. Nos retiros de primeiro anúncio, basta que a pessoa se disponha a participar dos momentos que incluem, orações, reflexões, partilha entre os participantes, pregações (palestras) além de momentos de lazer, para que a pessoa saiba que a mudança é interior. Tudo que se pede é que a pessoa seja atenta a todos os momentos, realmente deixe sua vida e seus problemas para fora dos muros do encontro, acredite, eles vão estar esperando você voltar, transformado, mas estarão esperando.
O que devo levar ao retiro?
- Primeiramente muita disposição, abertura de coração, animação (se você não estiver animado, nós animamos você) além de uma bíblia, um caderno, caneta, roupa de cama, algumas mudas de roupa, confortáveis e discretas, toalha de banho e material para higiêne pessoal e uma fome de leão, porque a comida é maravilhosa e tem gente que pode não gostar de nada do retiro, mas da comida até hoje ninguém saiu reclamando.
Quanto tempo dura o retiro?
- Normalmente o retiro começa na sexta-feira à noite e termina no domingo à tarde, existe todo um cronograma preparado para que nada se perca e também para que as pessoas possam desfrutar de todos os momentos sem cansaço e terminar o final de semana ao lado das pessoas que lhe são importantes, partilhando com eles os momentos felizes que teve no retiro.
Posso levar comigo meus amigos, parentes, vizinhos e outras pessoas?
- Claro que sim, afinal, como citado antes, o retiro é muito mais interior que exterior, então,
e até melhor ter alguém de confiança, querido, com quem você possa desfrutar dos momentos do retiro e partilhar tudo que lhe está acontecendo. Mas se você for sozinho não fique triste, o retiro é um excelente ambiente para fazer novas amizades e conhecer pessoas.
Se voce tem mais dúvidas, ou já não tem mais dúvida mas quer participar ou indicar alguém para participar faça o seguinte, deixe seu comentário no blog que eu entro em contato e passo mais informações.
Deus te abençoe.

O BURRO E O CACHORRO


Mais uma vez recorro à sabedoria dos antigos.
Uma fábula de Esopo conta que um homem tinha um cachorrinho e um burro. Ele costumava brincar com o cachorro. Dava-lhe comida na boca, deixava-se lamber, tomava-o no colo. O burro, que espiava tudo, viu que o homem era feliz quando brincava com o cachorrinho. Ficou com ciúme e achou que também devia agradar o patrão. Dito e feito. Começou a lamber o rosto do homem e queria sentar-se no colo dele. Só deu para o burro. O homem ficou zangado, bateu nele e o amarrou em uma árvore para que nunca mais se atrevesse a tanta familiaridade.
A moral da história é simples. Cada um de nós só pode ser ele mesmo, querer ser o “outro” não vai dar certo. Lembrei-me dessa fábula refletindo sobre as palavras de Jesus. O Senhor nos alerta a não ter medo dos que podem matar o nosso corpo e tirar assim a nossa vida. Ao contrário, Ele nos ensina a ter medo dos que querem e podem matar a nossa alma. Esta, enfim, é a nossa própria identidade, tão original como cada um de nós o é.
Infelizmente a sociedade nos leva a ser imitadores, mas nem sempre no sentido bom da palavra. Jesus também nos pede de segui-lo, e São Paulo fala mesmo de ser imitadores de Jesus, explicando que devemos ter os mesmos sentimentos dele. O resto é macaquice.
Todas as vezes que deixamos de escolher com a nossa cabeça, de agir conforme a nossa consciência, de assumir as responsabilidades das nossas escolhas, simplesmente por querer ser como os outros, pensar como os outros, ser até confundidos com os outros, acabamos deixando roubarem, ou matarem, a nossa alma. Pior é que tudo isso está acontecendo de forma tão sutil, que nem percebemos.
Quando vejo crianças caprichando na imitação de cantores, dançarinas, atores e atrizes famosas, pergunto-me: o que será delas quando crescerem? Quando vejo que certas modas acabam desnorteando a personalidade dos nossos jovens, trocando a sua cultura e a sua história para acompanhar o consumo de roupa, músicas e palavras de outros, questiono-me sobre a globalização. Será ela o achatamento das pessoas, ou a oportunidade para uma comparação sadia, que ajude a crescer e a amadurecer?
Existe também o perigo contrário, de querer ser diferentes de todo e qualquer jeito. É o caso dos que não aceitam mais nenhum conselho, acham-se os donos da verdade, ou estão convencidos de que o mundo esteja começando com eles. Assim, sem perceber, passam da originalidade e da criatividade, das coisas boas e positivas, para a esquisitice que leva ao isolamento.
Também na religião assistimos à tentação do individualismo. Cada um faz a sua própria “fé” conforme os seus gostos. Mistura tudo e no final não sabe mais em quem acreditar.
Nem macaquice, nem esquisitice. Precisamos de uma honesta e sincera busca do sentido da vida, de lançar mão da farta experiência humana, do caminho traçado por outros, do exemplo de quem nos precedeu. Nas coisas boas e nos erros também. A história é mestra de vida, sempre nos ensinaram. Entretanto parece que hoje pouco vale a reflexão dos antigos. Gritam mais alto a propaganda e as promoções de todo e qualquer produto e de todo e qualquer pensamento. Não podemos esquecer o passado, mas nem por isso devemos repeti-lo sem crítica e sem critérios. A cada geração cabe o desafio de experimentar algo novo, na esperança de que seja melhor. Não deixemos que matem a nossa originalidade.
Basta um burro que perdeu a cabeça e quis ser cachorrinho. Não deu certo.Fonte: CNBB - por Dom Pedro Conti - bispo de Macapá

segunda-feira, 14 de julho de 2008

14 de JULHO - São Camilo de Lélis


Olá




Hoje é dia de São Camilo de Lélis, quem foi à nossa vigília no último sábado vai lembrar que o Padre que celebrou a missa é capelão do Hospital Erasto Gaertner e também padre da capela de São Camilo.


O Santo de hoje, nos dá o exemplo de os santos não nascem santos, mas se fazem santos durante sua vida. Também notamos que não é algo fácil, tampouco impossível. Santidade hoje é necessidade e caminho para cada cristão, é o plano de Deus para nós e também nossa estrada de tijolos amarelos, só que no final não encontraremos o mágico de oz. Também teremos amigos a nos ajudar no caminho, assim como Camilo teve Felipe Néri para ajudá-lo.


Que Deus abençoe a cada um durante esta semana, e que possamos ser santificados pelo nosso trabalho, nossas vidas, nosso serviço e nossa esperança.


São Camilo de Léllis




Camila Compelli e João de Lellis eram já idosos quando o filho foi anunciado. Ele, um militar de carreira, ficou feliz, embora passasse pouco tempo em casa. Ela também, mas um pouco constrangida, por causa dos quase sessenta anos de idade. Do parto difícil, nasceu Camilo, uma criança grande e saudável, apenas de tamanho acima da média. Ele nasceu no dia 25 de maio de 1550, na pequena Bucchianico, em Chieti, no sul da Itália.



Cresceu e viveu ao lado da mãe, uma boa cristã, que o educou dentro da religião e dos bons costumes. Ela morreu quando ele tinha treze anos de idade. Camilo não gostava de estudar e era rebelde. Foi então residir com o pai, que vivia de quartel em quartel, porque, viciado em jogo, ganhava e perdia tudo o que possuía. Apesar do péssimo exemplo, era um bom cristão e amava o filho. Percebendo que Camilo, aos quatorze anos, não sabia nem ler direito, colocou-o para trabalhar como soldado. O jovem, devido à sua grande estatura e físico atlético, era requisitado para os trabalhos braçais e nunca passou de soldado, por falta de instrução.



Tinha dezenove anos de idade quando o pai morreu e deixou-lhe como herança apenas o punhal e a espada. Na ocasião, Camilo já ganhara sua própria fama, de jogador fanático, briguento e violento, era um rapaz bizarro. Em 1570, após uma conversa com um frade franciscano, sentiu-se atraído a ingressar na Ordem, mas foi recusado, porque apresentava uma úlcera no pé. Ele então foi enviado para o hospital de São Tiago, em Roma, que diagnosticou o tumor incurável.



Sem dinheiro para o tratamento, conseguiu ser internado em troca do trabalho como servente. Mesmo assim, afundou-se no jogo e foi posto na rua. Sabendo que o mosteiro dos capuchinhos estava sendo construído, ofereceu-se como ajudante de pedreiro e foi aceito.



O contato com os franciscanos foi fundamental para sua conversão.



Um dia, a caminho do trabalho, teve uma visão celestial, nunca revelada a ninguém. Estava com vinte e cinco anos de idade, largou o jogo e pediu para ingressar na Ordem dos Franciscanos. Não conseguiu, por causa de sua ferida no pé.



Mas os franciscanos o ajudaram a ser novamente internado no hospital de São Tiago, que, passados quatro anos, estava sob a sua direção. Camilo, já tocado pela graça, dessa vez, além de tratar a eterna ferida passou a cuidar dos outros enfermos, como voluntário. Mas preferia assistir aos doentes mais repugnantes e terminais, pois percebeu que os funcionários, apesar de bem remunerados, abandonavam-nos à própria sorte, deixando-os passar privações e vexames.



Neles, Camilo viu o próprio Cristo e por eles passou a viver. Em 1584, sob orientação do amigo e contemporâneo, também fundador e santo, padre Filipe Néri, constituiu uma irmandade de voluntários para cuidar dos doentes pobres e miseráveis, depois intitulada Congregação dos Ministros Camilianos. Ainda com a ajuda de Filipe Néri, estudou e vestiu o hábito negro com a cruz vermelha de sua própria Ordem, pois sua congregação, em 1591, recebeu a aprovação do Vaticano, sendo elevada à categoria de ordem religiosa.



Eleito para superior, dirigiu por vinte anos sua Ordem dos padres enfermeiros, dizem que com "mão de ferro" e a determinação militar recebida na infância e juventude. Depois, os últimos sete anos de vida preferiu ficar ensinado como os doentes deviam ser tratados e conviver entre eles. Mesmo sofrendo terríveis dores nos pés, Camilo ia visitar os doentes em casa e, quando necessário, chegava a carregá-los nas costas para o hospital. Nessa hora, agradecia a Deus a estatura física que lhe dera.



Recebeu o dom da cura pelas palavras e orações, logo a sua fama de padre milagreiro correu entre os fiéis, que, ricos e pobres, procuravam sua ajuda. Era um homem muito querido em toda a Itália, quando morreu em 14 de julho de 1614. Foi canonizado em 1746. São Camilo de Lellis, em 1886, foi declarado Padroeiro dos Enfermos, dos Doentes e dos Hospitais.

sexta-feira, 11 de julho de 2008

11 de Julho - SÃO BENTO DE NÓRCIA

São Bento de Nórcia


As informações sobre a vida de Bento nos foram transmitidas pelo seu biógrafo e contemporâneo, papa são Gregório Magno. No livro que enaltece o seu exemplo de santidade de vida, ele não registrou as datas de nascimento e morte. Assim, apenas recebemos da tradição cristã o relato de que Bento viveu entre os anos de 480 e 547.
Bento nasceu na cidade de Nórcia, província de Perugia, na Itália. Pertencia à influente e nobre família Anícia e tinha uma irmã gêmea chamada Escolástica, também fundadora e santa da Igreja. Era ainda muito jovem quando foi enviado a Roma para aprender retórica e filosofia. No entanto, decepcionado com a vida mundana e superficial da cidade eterna, retirou-se para Enfide, hoje chamada de Affile. Levando uma vida ascética e reclusa, passou a se dedicar ao estudo da Bíblia e do cristianismo.
Ainda não satisfeito, aos vinte anos isolou-se numa gruta do monte Subiaco, sob orientação espiritual de um velho monge da região chamado Romano. Assim viveu por três anos, na oração e na penitência, estudando muito. Depois, agregou-se aos monges de Vicovaro, que logo o elegeram seu prior. Mas a disciplina exigida por Bento era tão rígida, que esses monges indolentes tentaram envenená-lo. Segundo seu biógrafo, ele teria escapado porque, ao benzer o cálice que lhe fora oferecido, o mesmo se partiu em pedaços.
Bento abandonou, então, o convento e, na companhia de mais alguns jovens, entre eles Plácido e Mauro, emigrou para Nápoles. Lá, no sopé do monte Cassino, onde antes fora um templo pagão, construiu o seu primeiro mosteiro.
Era fechado dos quatro lados como uma fortaleza e aberto no alto como uma grande vasilha que recebia a luz do céu. O símbolo e emblema que escolheu foram a cruz e o arado, que passaram a ser o exemplo da vida católica dali em diante.
As regras rígidas não poderiam ser mais simples: "Ora e trabalha". Acrescentando-se a esse lema "leia", pois, para Bento, a leitura devia ter um espaço especial na vida do monge, principalmente a das Sagradas Escrituras. Desse modo, estabelecia-se o ritmo da vida monástica: o justo equilíbrio, do corpo, da alma e do espírito, para manter o ser humano em comunhão com Deus. Ainda, registrou que o monge deve ser "não soberbo, não violento, não comilão, não dorminhoco, não preguiçoso, não detrator, não murmurador".
A oração e o trabalho seriam o caminho para edificar espiritual e materialmente a nova sociedade sobre as ruínas do Império Romano que acabara definitivamente. Nesse período, tão crítico para o continente europeu, este monge tão simples, e por isto tão inspirado, propôs um novo modelo de homem: aquele que vive em completa união com Deus, através do seu próprio trabalho, fabricando os próprios instrumentos para lavrar a terra. A partir de Bento, criou-se uma rede monástica, que possibilitou o renascimento da Europa.
Celebrado pela Igreja no dia 11 de julho, ele teria profetizado a morte de sua irmã e a própria. São Bento não foi o fundador do monaquismo cristão, que já existia havia três séculos no Oriente. Mas merece o título de "Pai do Monaquismo Ocidental", que ali só se estabeleceu graças às regras que ele elaborou para os seus monges, hoje chamados "beneditinos". Além disto, são Bento foi declarado patrono principal de toda a Europa pelo papa Paulo VI, em 1964, também com justa razão.

quinta-feira, 10 de julho de 2008

ORAÇÕES - SANGUE DE JESUS E SÃO BENTO






Olá meus queridos irmãos e amigos.






Desculpem pela demora em postar novamente. Como alguns já sabem esta semana estou viajando a trabalho, estou na regional Porto Alegre até sexta-feira e aqui o trabalho é corrido, pois tenho que acompanhar as atividades daqui, sem deixar as do Paraná e Santa Catarina de lado.






O hotel onde estou hospedado também não colabora, mesmo com a diária absurda que cobra, sequer disponibiliza internet para nós. Estou brigando com o gerente pois no check-in recebi um papel que dizia que estava incluso na diária. Também quem passa o dia inteiro mandando e-mail chega à noite e a última coisa que quer é ficar mais um tempo no computador.






Então, devido às batalhas que temos tido e com isso constatado a necessidade de orar pelo Preciosíssimo Sangue de Jesus (mês de julho na Igreja) e com a oração de São Bento (comemorado dia 11 de julho) - será coincidência? - resolvi postar algumas orações que tenho aqui sobre estas duas armas poderosas em nossos combates espirituais.






Mas vale lembrar de uma coisa, nosso objetivo não é lutar contra o demônio e sim alcançar o céu. A luta é apenas uma consequência, já que este "encardido" não tem mais o que fazer, desistiu do céu e agora tenta nos impedir de chegar lá.






Eu sou contra pisar nos outros pra chegar aos meus objetivos, mas para ele eu abro uma excessão. Preferiria é lógico, que ele não atravessasse o meu caminho, mas como sei que isso não acontece, avancemos. Vou tentar comprar a pregação do Jorge de São José dos Pinhais e passar pra quem quiser ouvir, aquela sobre Davi e Golias, muito boa.






Bom, seguem abaixo as orações, rezem, isso é o mais importante, esta é a nossa mais poderosa arma. Contra essa o inimigo não tem vez. Não existe receita mágica para vencer as tentações e o tentador, a não ser rezar.






Deus abençoe a todos:






Oração exorcismo de São Bento
C.S.P.B.: Crux Sancti Patris Benedicti! Cruz do Santo Padre Bento!
C.S.S.M.L.: Crux Sacra Sit Mihi Lux! Que a Cruz Sagrada Seja a Minha Luz!
N.D.S.M.D.: Non Draco Sit Mihi Dux! Que o Demônio não Seja o Meu guia!
V.R.S.: Vade Retro Satana! Retira-te satanás!
N.S.M.V.: Non Suade Mihi Vana! Não me aconselhes coisas vãs!
S.M.Q.L.: Sunt Mala Quae Libas! É mal o que me ofereces!
I.V.B.: Ipse Veneno Bibas! Bebe Tu Mesmo o Teu Veneno!
"...que deixe os corpos e os espíritos possessos". Renuncio a Satanás, às suas pompas e às suas obras e uno-me a Jesus e a Maria para sempre.














Adoração ao Sangue de Cristo




Autor: Padre Pedro Garcia, Claretiano



Jesus, autor de nossa salvação. Bendito sempre vosso Sangue Precioso.
Jesus, que destes vosso Sangue como preço de nosso resgate. Bendito sempre vosso Sangue Precioso.
Jesus, cujo Sangue nos reconcilia com Deus. Bendito sempre vosso Sangue Precioso.
Jesus, que com vosso Sangue nos purificais a todos. Bendito sempre vosso Sangue Precioso.
Jesus, que com vosso Sangue limpais nossas culpas. Bendito sempre vosso Sangue Precioso.
Jesus, por cujo Sangue temos acesso a Deus. Bendito sempre vosso Sangue Precioso.
Jesus, que nos dais Vosso Espírito quando bebemos vosso Sangue. Bendito sempre vosso Sangue Precioso.
Jesus, com cujo Sangue antecipamos as delícias do Céu. Bendito sempre vosso Sangue Precioso.
Jesus, que com vosso Sangue fortaleceis nossa debilidade. Bendito sempre vosso Sangue Precioso.
Jesus, que nos dais vosso Sangue na Eucaristia. Bendito sempre vosso Sangue Precioso.
Jesus, cujo Sangue é prenda do banquete eterno. Bendito sempre vosso Sangue Precioso.
Jesus, que nos vestis com vosso Sangue como trajes do Reino. Bendito sempre vosso Sangue Precioso.
Jesus, cujo Sangue proclama nosso valor ante Deus. Bendito sempre vosso Sangue Precioso.
Oração: Jesus, Salvador Nosso, apresentai ao Pai vosso Sangue que, em virtude do Espírito Santo, derramastes por nosso amor. Purificados de nossos pecados no banho desse Sangue Sagrado, esperamos alcançar por ele a graça das graças eternas. Assim seja.

Oração ao Precioso Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo
Oh! Sangue adorável de meu amado Jesus, preço da redenção do mundo e fonte de vida eterna que purificas nossas almas, sangue preciosíssimo, que intercedes poderosamente por nós ante o trono da suprema misericórdia, eu vos adoro profundamente e quero reparar com minhas adoraçõe s e meu fervor todas as injúrias e ultrajes que continuamente recebes dos homens, especialmente no Santíssimo Sacramento do altar. Eu vos adoro, doce Jesus meu; imprime em minha alma a recordação de tua Sacratíssima Paixão. Fazei que a memória de tuas dores e sofrimentos infunda em minha alma um horror supremo ao pecado e um ardentíssimo amor por ti, para corresponder de algum modo ao sacrifício que fizeste na Cruz por minha salvação e resgate. Assim seja.


Oração com o Poder do Sangue de Cristo
Senhor Jesus, em teu nome, e com o poder de teu Sangue Precioso Selamos toda pessoa, feitos e acontecimentos através dos quais o inimigo nos queira fazer mal. Com o poder do Sangue de Jesus, selamos toda potestade destruidora no ar, na terra, na água, no fogo, debaixo da terra, as forças satânicas da natureza, nos abismos do inferno, e no mundo no qual nós vivemos hoje. Com o poder do Sangue de Jesus rompemos toda interferência e ação do maligno. Pedimos-te Jesus que envies a nossos lares e lugares de trabalho a Santíssima Virgem acompanhada de São Miguel, São Gabriel, São Rafael e toda sua corte de Santos Anjos. Com o poder do Sangue de Jesus selamos nossa casa, todos os que nela habitam (nomear a cada uma deles), as pessoas que o Senhor enviará a ela, assim como os alimentos, e os bens que Vós generosamente nos envia para nosso sustento. Com o poder do Sangue de Jesus selamos terra, portas, janelas, objetos, paredes e pisos, o ar que respiramos e com fé colocamos um círculo de seu Sangue ao redor de toda nossa família. Com o poder do Sangue de Jesus selamos os lugares aonde vamos estar neste dia, e as pessoas, empresas ou instituições com quem vamos tratar (nomear a cada uma delas). Com o poder do Sangue de Jesus selamos nosso trabalho material e espiritual, os negócios de toda nossa família, e os veículos, os ares, as vias e qualquer meio de transporte que haveremos de utilizar. Com Teu Sangue precioso selamos os atos, as mentes e os corações de todos os habitantes e dirigentes de nossa Pátria a fim de que tua paz e teu Coração reinem. Agradecemos-te Senhor por teu Sangue e por tua Vida, Damos graças a eles por termos sido salvos e sermos preservados de todo o mal. Amém.

sexta-feira, 4 de julho de 2008

ANO PAULINO


AHÁ, Acharam que eu tinha desistido do blog e esquecido de novas atualizações!! Pois bem, acontece que esta semana tive que trabalhar muito, ainda estou tentando deixar o computador de casa em melhores condições e com acesso à internet, assim posso fazer as postagens lá.


Mas não desanimem, e mais, se eu demorar para atualizar, reclamem, não no PROCON mas comigo mesmo. Para não cair no esquecimento. Semana que vem vou passar uns dias em Porto Alegre, "traveling on business". Mas vou aproveitar pra matar a saudade pelo menos da comida. Uhú...


Mas o título diz ano Paulino, então vamos lá. Conforme o texto abaixo que busquei no site da Canção Nova e que por sua vez, veio da revista Família Cristã, diz que haverão festas, comemorações e celebrações especiais em alusão aos 2000 anos do nascimento de São Paulo.


Bom, leiam o texto e se preparem, afinal, o terceiro mandamento pede para "guardarmos domingos e festas de guarda.".




Muitas atividades litúrgicas, culturais e devocionais serão desenvolvidas, durante este ano,em todas as partes do mundo cristão,. O objetivo dessas celebrações é para lembrar os 2000 anos do nascimento do primeiro grande missionário da fé cristã.


O Papa Bento XVI associou a algumas destas celebrações a indulgência plenária aos fiéis que delas participarem. Assim, essas celebrações propiciam um maior conhecimento da vida deste aposto que se auto-intitulava “Apostolo de Cristo”


A vida de São Paulo


Incansável comunicador do Evangelho, mártir convertido ao cristianismo e apóstolo dos gentios, São Paulo é o autor do primeiro texto do Segundo Testamento, a Primeira Carta aos Tessalonicenses, e um apaixonado por Jesus Cristo. Uma de suas frases mais conhecidas testemunha a vida de conversão e entrega ao anúncio do Evangelho: "Combati o bom combate, terminei a minha carreira, guardei a fé" (2Tm 4,6-7).


Nascido nos primeiros anos da Era Cristã, em Tarso, na Cilícia, onde hoje é a Turquia, Paulo foi educado em duas culturas (grega e judaica); falava a língua grega e a aramaica, e em Jerusalém recebeu formação nas Sagradas Escrituras e nos métodos da tradição dos rabinos, tornando-se fervoroso defensor da lei antiga. Até sua conversão, em 32 d.C., era chamado de Saulo e trabalhava para o Império Romano, perseguindo os cristãos, tendo como ofício a fabricação de tendas.


O relato de sua conversão é narrado no capítulo 9 dos Atos dos Apóstolos. Paulo havia presenciado a morte de Estêvão, que morreu apedrejado defendendo a fé cristã. Depois disso, passou a perseguir ainda mais os seguidores de Jesus. Durante uma viagem a Damasco atrás de seguidores do cristianismo, teve uma visão, na qual fez a experiência com Jesus Cristo, que, em espírito, lhe perguntava: "Saulo, Saulo, por que me persegues?". Ficou cego imediatamente e foi levado para a cidade, onde, dias depois, um discípulo de Jesus, chamado Ananias, foi enviado por Deus para curá-lo. Após voltar a enxergar, converteu-se ao cristianismo, mudando o nome para Paulo. A partir de então, ele se tornaria o Apóstolo dos Gentios, ou seja, aquele enviado para disseminar o Evangelho para o povo não judeu.


Paulo fez muito pela difusão do cristianismo, realizando três grandes expedições missionárias que tiveram a duração de 25 anos. Suas epístolas destacam o tratamento que o apóstolo tinha para com seus amigos e companheiros de missão, o discurso sobre fé, esperança e caridade e o caminho que percorreu pregando o cristianismo e convertendo os pagãos. Preso várias vezes, resistiu a torturas, injúrias e apedrejamentos, realizando conversões até nas celas onde ficava.

No ano de 67, quando estava preso em Roma, foi condenado pelo imperador Nero por seguir uma religião ilegal e morto por decapitação, já que era cidadão romano e, por isso, não lhe era permitido ser crucificado.


A Igreja comemora a solenidade de São Paulo em 29 de junho, mesmo dia que São Pedro, primeiro papa católico e um dos companheiros de pregação de Paulo. A solenidade desses dois santos é uma das mais antigas do calendário litúrgico, tendo sido introduzida no santoral (tratado sobre a vida dos santos católicos) muito antes da festa do Natal. Depois da solenidade da Virgem Santíssima, eles são os santos mais comemorados do mundo, juntamente com São João Batista


*Fonte: Revista Família Cristã junho/2008


Tem um texto legal também no site da Bíblia Católica:


terça-feira, 1 de julho de 2008

O PODER DO PRECIOSÍSSIMO SANGUE DE CRISTO





O mês de julho a Igreja dedica ao preciosíssimo Sangue de Cristo, derramado pelo perdão dos nossos pecados. E o dia 2 de julho é o dia do Sangue de Cristo. O Sangue de Cristo representa a Sua Vida humana e divina, de valor infinito, oferecida à Justiça divina para o perdão dos pecados de todos os homens de todos os tempos e lugares. Quem for batizado e crer, como disse Jesus, será salvo (Mc 16,16) pelo Sangue de Cristo.

Em cada Santa Missa a Igreja renova, presentifica, atualiza e eterniza este Sacrifício de Cristo pela Redenção da humanidade. Em média, a cada quatro segundos essa oferta divina sobe ao Céu em todo o mundo.

O Catecismo da Igreja ensina que mesmo que o mais santo dos homens tivesse morrido na cruz, seria o seu sacrifício insuficiente para resgatar a humanidade das garras do demônio; era preciso um sacrifício humano, mas de valor infinito. Só Deus poderia oferecer este sacrifício; então, o Verbo divino, dignou-se assumir a nossa natureza humana, para oferecer a Deus um sacrifício de valor infinito. A majestade de Deus é infinita; e foi ofendida pelos pecados dos homens. Logo, só um sacrifício de valor infinito poderia restabelecer a paz entre a humanidade e Deus.

“Mas eis aqui uma prova brilhante de amor de Deus por nós: quando éramos ainda pecadores, Cristo morreu por nós. Portanto, muito mais agora, que estamos justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvos da ira” (Rm 5,8-9). São Pedro ensina que fomos resgatados pelo Sangue do Cordeiro de Deus, mediante “a aspersão do seu sangue” (1Pe 1, 2). “Porque vós sabeis que não é por bens perecíveis, como a prata e o ouro, que tendes sido resgatados da vossa vã maneira de viver, recebida por tradição de vossos pais, mas pelo precioso Sangue de Cristo, o Cordeiro imaculado e sem defeito algum, aquele que foi predestinado antes da criação do mundo.” (1Pe1,19)


Ao despedir dos bispos de Éfeso, em lágrimas, S.Paulo pede que cuidem do rebanho de Deus contra os hereges que já surgiam naquele tempo, porque este rebanho foi “adquirido com o seu Sangue” (At 20,28).


Para os judeus a vida estava no sangue (cf. Lv 11, 17), e por isso eles não comiam o sangue dos animais; na verdade, a vida está na alma e não no sangue; mas para eles o sangue tinha este significado. É muito interessante notar que no dia da Páscoa, a saída do povo judeu do Egito, naquela noite da morte dos primogênitos, Deus, segundo o entendimento do povo, mandou que este passasse o sangue do cordeiro imolado nos umbrais das portas para que o Anjo exterminador não causasse a morte do primogênito naquela casa.

Este sangue do cordeiro simbolizava e prefigurava o Sangue de Cristo, da Nova e Eterna Aliança que um dia seria celebrada no Calvário. É por isso que S.João Batista, o Precursor de Jesus, ao anunciá-lo aos judeus vai dizer: “Este é o Cordeiro de Deus que tira os pecados do mundo” (Jo 1, 19). É a missão de Cristo, ser o Cordeiro de Deus imolado por amor dos homens.
É este Sangue de Cristo que nos purifica de todo pecado:


“Se, porém, andamos na luz como ele mesmo está na luz, temos comunhão recíproca uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo pecado” (1Jo 1, 7). “Jesus Cristo, testemunha fiel, primogênito dentre os mortos e soberano dos reis da terra. Àquele que nos ama, que nos lavou de nossos pecados no seu Sangue e que fez de nós um reino de sacerdotes para Deus e seu Pai, glória e poder pelos séculos dos séculos! Amém.” (Ap 1, 5)

“Cantavam um cântico novo, dizendo: Tu és digno de receber o livro e de abrir-lhe os selos, porque foste imolado e resgataste para Deus, ao preço de teu Sangue, homens de toda tribo, língua, povo e raça; e deles fizeste para nosso Deus um reino de sacerdotes, que reinam sobre a terra” (Ap 5, 9-10).

Os mártires derramaram o seu sangue por Cristo, na força do seu Sangue: “Mas estes venceram-no por causa do Sangue do Cordeiro e de seu eloqüente testemunho. Desprezaram a vida até aceitar a morte” (Ap 12, 11). O Apocalipse ainda nos mostra que os santos lavaram as suas vestes (as almas) no Sangue de Cristo: “Esses são os sobreviventes da grande tribulação; lavaram as suas vestes e as alvejaram no Sangue do Cordeiro” (Ap 7, 14).

Hoje esse Sangue redentor de Cristo está à nossa disposição de muitas maneiras. Em primeiro lugar pela fé; somos justificados por esse Sangue ensina S. Paulo: “Mas eis aqui uma prova brilhante de amor de Deus por nós: quando éramos ainda pecadores, Cristo morreu por nós. Portanto, muito mais agora, que estamos justificados pelo seu Sangue, seremos por ele salvos da ira” (Rm 5, 8-9).


Ele está à nossa disposição também no Sacramento da Confissão; pelo ministério da Igreja e dos sacerdotes o Cristo nos perdoa dos pecados e lava a nossa alma com o seu precioso Sangue. Infelizmente muitos católicos ainda não entenderam a profundidade deste Sacramento e fogem dele por falta de fé ou de humildade. O Sangue de Cristo perdoa os nossos pecados na Confissão e cura as nossas enfermidades espirituais e psicológicas.


Este Sangue está presente na Eucaristia: Corpo, Sangue, Alma e Divindade de Jesus. Na Comunhão podemos ser lavados e inebriados pelo Sangue redentor do Cordeiro sem mancha que veio tirar o pecado de nossa alma. Mas é preciso parar para adorá-lo no Seu Corpo dado a nós. Infelizmente muitos ainda comungam mal, com pressa, sem Ação de Graças, sem permitir que o Sangue Real e divino lave a alma pecadora e doente.



Prof. Felipe Aquino –
www.cleofas.com.br

segunda-feira, 30 de junho de 2008

SÃO PEDRO E SÃO PAULO - 29 de JUNHO

Ontem foi dia se São Pedro e São Paulo, pilares, ícones da Igreja, talvez sem o sim destes dois a obra que Cristo veio iniciar na terra não tivesse chegado até os dias atuais.

Coloco-me a pensar se Paulo tivesse continuado a perseguir os cristãos, mesmo depois de ter "caido do cavalo", talvez até com maior fervor. Ou se Pedro após a negação, sentindo que assim como Judas traiu a Jesus tivesse também fugido, o que seria da Igreja hoje, não somente católica, mas do próprio cristianismo.

Na vida dos dois, o que mais me atrai é a disposição que tinham para se levantar e seguir sua caminhada. Paulo narra que por vezes foi perseguido, humilhado, apedrejado, tentaram matá-lo, foi açoitado, naufragou, passou fome, frio, foi assaltado mas, mesmo diante de toda essa tribulação ele viu e contemplou sua missão, a ponto de já no final de sua vida declarar "...combati o bom combate.". Enquanto Pedro foi perseguido, preso, liberto por um anjo do Senhor, levado diante do mesmo sinédrio que conseguiu levar Cristo à cruz e diante deles declarou, "importa antes obedecer a Deus que aos homens". Foi acusado de ter incendiado Roma, acusado pelo imperador Nero. Parece até irônico, o centro do catolicismo hoje, e portanto o trono de Pedro ser justamente Roma e o Vaticano.

Hoje sim o sucessor de Pedro pode incendiar não somente Roma como todo o mundo. Incendiar com o amor do Cristo, levar-nos até ele, através do ano Paulino, encontro Eucarístico, WYD - dia mundial da juventude, encontro com as famílias, viagens apostólicas e toda forma de ir ao povo.

Continuando a falar dos apóstolos, o fato da vida de Pedro que mais me encanta, é o encontro com Cristo ressuscitado, ele pula do barco e vai nadando até Jesus, chegando lá, tem que provar que superou sua falta do passado. Jesus por três vezes pergunta - Pedro, tu me amas? - e Pedro por duas vezes responde - Ah Senhor, é claro que eu gosto de você - mas na terceira vez ele se entristece, pois sabe que Jesus desta forma está lhe recordando suas negações. Ao final Pedro um pouco triste, talvez com o coração dolorido, com todo o momento vindo a tona declara - Senhor TU sabes tudo, sabes que te AMO.


Meu irmão, faça hoje você também como Pedro, vá o mais rápido em direção a Cristo, corre para o teu Senhor, nade em direção a Ele, não espere que o barco de sua vida chegue até Jesus, mas corre adiante, Ele espera essa tua aproximação e te pergunta: - Fulano, tu me amas? - e saibam meus amigos, para cada vez que o negares Ele te perguntará, até que você tenha certeza deste amor, diga você também - Senhor TU sabes tudo, sabes das minhas faltas, dos meus pecados, dos meus erros, de minha omissão, TU sabes JESUS que eu te amo.


São Pedro e São Paulo


Hoje, a Igreja do mundo inteiro celebra a santidade de vida de São Pedro e São Paulo. Estes santos são considerados "os cabeças dos apóstolos", por terem sido os principais líderes da Igreja Cristã Primitiva, tanto por sua fé e pregação, como pelo ardor e zelo missionários.Pedro, que tinha como primeiro nome Simão, era natural de Betsaida, irmão do Apóstolo André. Pescador, foi chamado pelo próprio Jesus e, deixando tudo, seguiu ao Mestre, estando presente nos momentos mais importantes da vida do Senhor, que lhe deu o nome de Pedro. Em princípio, fraco na fé, chegou a negar Jesus durante o processo que culminaria em Sua morte por crucifixão. O próprio Senhor o confirmou na fé após Sua ressurreição (da qual o apóstolo foi testemunha), tornando-o intrépido pregador do Evangelho através da descida do Espírito Santo de Deus, no Dia de Pentecostes, o que o tornou líder da primeira comunidade. Pregou no dia de Pentecostes e selou seu apostolado com o próprio sangue, pois foi martirizado em uma das perseguições aos cristãos, sendo crucificado de cabeça para baixo a seu próprio pedido, por não se julgar digno de morrer como Seu Senhor, Jesus Cristo.Escreveu duas Epístolas e, provavelmente, foi a fonte de informações para que São Marcos escrevesse seu Evangelho.Paulo, que tinha como nome antes da conversão, Saulo ou Saul, era natural de Tarso. Recebeu educação esmerada "aos pés de Gamaliel", um dos grandes Mestres da Lei da época. Tornou-se fariseu zeloso, a ponto de perseguir e aprisionar os cristãos, sendo responsável pela morte de muitos deles.Converteu-se à fé cristã no caminho de Damasco, quando o próprio Senhor Ressuscitado lhe apareceu e o chamou para o apostolado. Recebeu o Batismo do Espírito Santo e preparou-se para o ministério. Tornou-se um grande missionário e doutrinador, fundando muitas comunidades. De perseguidor passou a perseguido, sofreu muito pela fé e foi coroado com o martírio, sofrendo morte por decapitação.Escreveu treze Epístolas e ficou conhecido como o "Apóstolo dos gentios".


São Pedro e São Paulo, rogai por nós!

sexta-feira, 27 de junho de 2008

Senhor, se queres, podes me curar.




Senhor, se queres, podes me curar.

Evangelho:
Leitura do Santo Evangelho segundo São Mateus 8,1-4 "Tendo Jesus descido da montanha, uma grande multidão o seguiu. Eis que um leproso aproximou-se e prostrou-se diante dele, dizendo: Senhor, se queres, podes curar-me. Jesus estendeu a mão, tocou-o e disse: Eu quero, sê curado. No mesmo instante, a lepra desapareceu. Jesus então lhe disse: Vê que não o digas a ninguém. Vai, porém, mostrar-te ao sacerdote e oferece o dom prescrito por Moisés em testemunho de tua cura."
Meditação:
O Evangelho de hoje narra a cura de um leproso e expressa com grande vivacidade a intensidade da relação entre Deus e o homem, resumida em um fantástico diálogo: "Se queres, podes me limpar". Ao ver a atitude deste enfermo, não nos dá vontade de dizer ao Senhor que nós também estamos doentes, e que necessitamos que nos cure dos nossos egoísmos? Que exemplo de fé nos oferece o leproso! Uma fé viva, operante. Vivamos com maior espírito sobrenatural, ainda em meio de nossas "doenças" ou dificuldades, confiemos que Jesus também nos escuta, como fez com o leproso, o Senhor quer que expressemos nossas necessidades, que peçamos a ele, que nos aproximemos com fé. Esse gesto de Jesus, que estende a mão e toca o corpo com chagas da pessoa que pede ajuda, manifesta perfeitamente a vontade de Deus de curar os homens, de oferecermos a vida eterna, plena, feliz já desde agora. Aceitamos e buscamos essa salvação que Cristo nos oferece?
Reflexão apostólica:
Jesus pediu ao leproso que se apresentasse ao sacerdote. O Senhor quer também que nossa fé se traduza em obras, no cumprimento dos seus mandamentos e da sua vontade. Recordemos hoje que o valor da fé se expressa em obras.
Propósito:
Hoje farei algo concreto para acrescentar minha fé, por exemplo, por que não me propor a crescer na minha formação para que esteja a altura da minha formação técnica e profissional?
================ "Tende misericórdia de mim, Senhor! Olhai, não te escondo minhas feridas. Tu és o médico, eu sou o enfermo; Tu és misericordioso, eu miserável".
(santo Agostinho, Confissões, X, 39) =================

quarta-feira, 25 de junho de 2008

REDEMPTORIS MATER


Fica difícil prestar atenção na pregação do fr Raniero Cantalamessa diante da maravilha que é esta capela (Redemptoris Mater). Prestem atenção nos detalhes das paredes do local.
Encíclica Redemptoris Mater - Papa João Paulo II - 1987
Para lê-la na íntegra, acesse o link abaixo:
INTRODUÇÃO

1. A MÃE DO REDENTOR tem um lugar bem preciso no plano da salvação, porque, "ao chegar a plenitude dos tempos, Deus enviou o seu Filho, nascido duma mulher, nascido sob a Lei, a fim de resgatar os que estavam sujeitos à Lei e para que nós recebêssemos a adopção de filhos. E porque vós sois filhos, Deus enviou aos nossos corações o Espírito do seu Filho, que clama: "Abbá! Pai!"" (Gál 4, 4-6).
Com estas palavras do Apóstolo São Paulo, que são referidas pelo Concílio Vaticano II no início da sua exposição sobre a Bem-aventurada Virgem Maria, desejo também eu começar a minha reflexão sobre o significado que Maria tem no mistério de Cristo e sobre a sua presença activa e exemplar na vida da Igreja. Trata-se, de facto, de palavras que celebram conjuntamente o amor do Pai, a missão do Filho, o dom do Espírito Santo, a mulher da qual nasceu o Redentor e a nossa filiação divina, no mistério da "plenitude dos tempos".
Esta "plenitude" indica o momento, fixado desde toda a eternidade, em que o Pai enviou o seu Filho, "para que todo o que n'Ele crer não pereça, mas tenha a vida eterna" (Jo 3, 16). Ela designa o momento abençoado em que "o Verbo, que estava junto de Deus, ... se fez carne e habitou entre nós" (Jo 1, 1. 14), fazendo-se nosso irmão. Esta "plenitude" marca o momento em que o Espírito Santo que já tinha infundido a plenitude de graça em Maria de Nazaré, plasmou no seu seio virginal a natureza humana de Cristo. A mesma "plenitude" denota aquele momento, em que, pelo ingresso do eterno no tempo, do divino no humano, o próprio tempo foi redimido e, tendo sido preenchido pelo mistério de Cristo, se torna definitivamente "tempo de salvação". Ela assinala, ainda, o início arcano da caminhada da Igreja. Na Liturgia, de facto, a Igreja saúda Maria de Nazaré como seu início, por isso mesmo que já vê projectar-se, no evento da Conceição imaculada, como que antecipada no seu membro mais nobre, a graça salvadora da Páscoa; e, sobretudo, porque no acontecimento da Incarnação se encontram indissoluvelmente ligados Cristo e Maria Santíssima: Aquele que é o seu Senhor e a sua Cabeça e Aquela que, ao pronunciar o primeiro "fiat" (faça-se) da Nova Aliança, prefigura a condição da mesma Igreja de esposa e de mãe.

2. Confortada pela presença de Cristo (cf. Mt 28, 20), a Igreja caminha no tempo, no sentido da consumação dos séculos e procede para o encontro com o Senhor que vem. Mas nesta caminhada - desejo realçá-lo desde já - a Igreja procede seguindo as pegadas do itinerário percorrido pela Virgem Maria, a qual "avançou na peregrinação da fé, mantendo fielmente a união com o seu Filho até à Cruz".
Refiro estas palavras tão densas, evocando assim a Constituição Lumen Gentium, o documento que, no último capítulo, apresenta uma síntese vigorosa da fé e da doutrina da Igreja sobre o tema da Mãe de Cristo, venerada como Mãe amantíssima e como seu modelo na fé, na esperança e na caridade.
Poucos anos depois do Concílio, o meu grande Predecessor Paulo VI houve por bem voltar a falar da Virgem Santíssima, expondo primeiramente na Carta Encíclica Christi Matri e, em seguida, nas Exortações Apostólicas Signum Magnum e Marialis Cultus, os fundamentos e os critérios daquela veneração singular que a Mãe de Cristo recebe na Igreja, assim como as formas de devoção mariana - litúrgicas, populares e privadas - em correspondência com o espírito da fé.

3. A circunstância que agora me impele também a mim a retomar este assunto é a perspectiva do Ano Dois Mil, que já está próximo, no qual o Jubileu bimilenário do nascimento de Jesus Cristo, nos leva a volver o olhar simultaneamente para a sua Mãe. Nestes anos mais recentes, foram aparecendo diversos alvitres que apontavam a oportunidade de fazer anteceder a comemoração bimilenária de um outro Jubileu análogo, dedicado à celebração do nascimento de Maria Santíssima.
Na realidade, se não é possível estabelecer um momento cronológico preciso para aí fixar o nascimento de Maria, tem sido constante da parte da Igreja a consciência de que Maria apareceu antes de Cristo no horizonte da história da salvação. É um facto que, ao aproximar-se definitivamente a "plenitude dos tempos", isto é, o advento salvífico do Emanuel, Aquela que desde a eternidade estava destinada a ser sua Mãe já existia sobre a terra. Esta sua "precedência", em relação à vinda de Cristo, tem anualmente os seus reflexos na liturgia do Advento. Por conseguinte, se os anos que nos vão aproximando do final do Segundo Milénio depois de Cristo e do início do Terceiro forem cotejados com aquela antiga expectativa histórica do Salvador, torna- se perfeitamente compreensível que neste período desejemos voltar-nos de modo especial para Aquela que, na "noite" da expectativa do Advento, começou a resplandecer como uma verdadeira "estrela da manhã" (Stella matutina). Com efeito, assim como esta estrela, conjuntamente à "aurora", precede o nascer do sol, assim também Maria, desde a sua Conceição imaculada, precedeu a vinda do Salvador, o nascer do "sol da justiça" na história do género humano.
A sua presença no meio do povo de Israel - tão discreta que passava quase despercebida aos olhos dos contemporâneos - brilhava bem clara diante do Eterno, que tinha associado esta ignorada "Filha de Sião" (cf. Sof 3, 14; Zac 2, 14) ao plano salvífico que compreendia toda a história da humanidade. Com razão, pois, no final deste Milénio, nós cristãos, que sabemos ser o plano providencial da Santíssima Trindade a realidade central da revelação e da fé, sentimos a necessidade de pôr em relevo a presença singular da Mãe de Cristo na história, especialmente no decorrer deste último período de tempo que precede o Ano Dois Mil.

4. Para isso nos prepara já o Concílio Vaticano II, ao apresentar no seu magistério a Mãe de Deus no mistério de Cristo e da Igreia. Com efeito, se "o mistério do homem só se esclarece verdadeiramente no mistério do Verbo Incarnado" - como proclama o mesmo Concílio - então é necessário aplicar este princípio, de modo muito particular, àquela excepcional "filha da estirpe humana", àquela "mulher" extraordinária que se tornou Mãe de Cristo. Só no mistério de Cristo "se esclarece" plenamente o seu mistério. Foi assim, de resto, que a Igreja, desde o princípio, procurou fazer a sua leitura: o mistério da Incarnação permitiu-lhe entender e esclarecer cada vez melhor o mistério da Mãe do Verbo Incarnado. Neste aprofundamento teve uma importância decisiva o Concílio de Éfeso (a. 431), durante o qual, com grande alegria dos cristãos, a verdade sobre a maternidade divina de Maria foi confirmada solenemente como verdade de fé da Igreja. Maria é a Mãe de Deus ( = Theotókos), uma vez que, por obra do Espírito Santo, concebeu no seu seio virginal e deu ao mundo Jesus Cristo, o Filho de Deus consubstancial ao Pai. "O Filho de Deus ... ao nascer da Virgem Maria, tornou-se verdadeiramente um de nós ...", fez-se homem. Deste modo, pois, mediante o mistério de Cristo, resplandece plenamente no horizonte da fé da Igreja o mistério da sua Mãe. O dogma da maternidade divina de Maria, por sua vez, foi para o Concílio de Éfeso e é para a Igreja como que uma chancela no dogma da Incarnação, em que o Verbo assume realmente, sem a anular, a natureza humana na unidade da sua Pessoa.

5. O Concílio Vaticano II, apresentando Maria no mistério de Cristo, encontra desse modo o caminho para aprofundar também o conhecimento do mistério da Igreja. Maria, de facto, como Mãe de Cristo, está unida de modo especial com a Igreja, "que o Senhor constituíu como seu corpo". O texto conciliar põe bem próximas uma da outra, significativamente, esta verdade sobre a Igreja como corpo de Cristo (segundo o ensino das Cartas de São Paulo) e a verdade de que o Filho de Deus "por obra do Espírito Santo nasceu da Virgem Maria". A realidade da Incarnação encontra como que um prolongamento no mistério da Igreja - corpo de Cristo. E não se pode pensar na mesma realidade da Incarnação sem fazer referência a Maria - Mãe do Verbo Incarnado.
Nas reflexões que passo a apresentar, porém, quero referir-me principalmente àquela "peregrinação da fé", na qual "a Bem-aventurada Virgem Maria avançou", conservando fielmente a união com Cristo. Deste modo, aquele dúplice vínculo, que une a Mãe de Deus com Cristo e com a Igreja, reveste-se de um significado histórico. E não se trata aqui simplesmente da história da Virgem Maria, do seu itinerário pessoal de fé e da "melhor parte" que ela tem no mistério da salvação; trata-se também da história de todo o Povo de Deus, de todos aqueles que tomam parte na mesma peregrinação da fé.
É isto o que exprime o Concílio, ao declarar, numa outra passagem, que a Virgem Maria "precedeu", tornando-se "a figura da Igreja, na ordem da fé, da caridade e da perfeita união com Cristo". Este seu "preceder", como figura ou modelo, refere-se ao próprio mistério íntimo da Igreja, a qual cumpre a própria missão salvífica unindo em si - à semelhança de Maria - as qualidades de mãe e de virgem. É virgem que "guarda fidelidade total e pura ao seu esposo" e "torna-se, também ela própria, mãe ... pois gera para vida nova e imortal os filhos concebidos por acção do Espírito Santo e nascidos de Deus".

6. Tudo isto se realiza num grande processo histórico e, por assim dizer, "numa caminhada". "A peregrinação da fé" indica a história interior, que é como quem diz a história das almas. Mas esta é também a história dos homens, sujeitos nesta terra à condição transitória e situados nas dimensões históricas. Nas reflexões que seguem quereria, juntamente convosco, concentrar-me primeiro que tudo na sua fase presente, que aliás de per si não pertence ainda à história; e, contudo, incessantemente já a vai plasmando, também no sentido de história da salvação. Aqui abre-se um espaço amplo, no interior do qual a Bem-aventurada Virgem Maria continua a "preceder" o Povo de Deus. A sua excepcional peregrinação da fé representa um ponto de referência constante para a Igreja, para as pessoas singulares e para as comunidades, para os povos e para as nações e, em certo sentido, para toda a humanidade. É verdadeiramente difícil abarcar e medir o seu alcance.
O Concílio sublinha que a Mãe de Deus já é a realização escatológica da Igreja: "na Santíssima Virgem ela já atingiu aquela perfeição sem mancha nem ruga que lhe é própria (cf. Et 5, 27)" - e, simultaneamente, que "os fiéis ainda têm de envidar esforços para debelar o pecado e crescer na santidade; e, por isso, eles levantam os olhos para Maria, que brilha como modelo de virtudes sobre toda a comunidade dos eleitos" A peregrinação da fé é algo que já não pertence à Genetriz do Filho de Deus: glorificada nos céus ao lado do próprio Filho, a sua união com o mesmo Deus já transpôs o limiar entre a fé e a visão "face-a-face" (1 Cor 13, 12). Ao mesmo tempo, porém, nesta realização escatológica, Maria não cessa de ser a "estrela do mar" (Maris Stella) para todos aqueles que ainda percorrem o caminho da fé. Se levantam os olhos para Ela nos diversos lugares onde se desenrola a sua existência terrena, fazem-no porque Ela "deu à luz o Filho, que Deus estabeleceu como primogénito entre muitos irmãos" (Rom 8, 29) e também porque "Ela coopera com amor de mãe" para "a regeneração e educação" destes irmãos e irmãs.

terça-feira, 24 de junho de 2008

SÃO JOÃO BATISTA - 24 de JUNHO

São João Batista


São Lucas narra com detalhes a anunciação do nascimento de João a seu pai Zacarias, sacerdote que fora escolhido naquele ano para servir no templo. Ora, Zacarias não acreditou nas palavras do anjo e por isso permaneceu mudo até que tudo se cumprisse. Se lermos no Evangelho, o Anjo Gabriel diz que João será "... grande diante do Senhor, não beberá vinho nem cerveja, e desde o ventre de sua mãe será cheio do Espírito Santo (Luc 1, 15).


No seu nascimento, os lábios do seu pai se abriram e bendizendo ao Senhor, Zacarias proclama "e tu menino, serás chamado profeta do Altíssimo, porque precederás o Senhor e lhe prepararás o caminho, para dar ao seu povo conhecer a salvação, pelo perdão dos pecados. (Luc 1, 76 s)".


João jamais enganou-se ou acreditou ser ele o Messias. Sempre teve clara sua missão de precursor, daquele que viria antes para preparar os caminhos e endireitar as veredas. Ora, quem nunca viu uma estrada sendo construída, antes de se fazer o asfalto, alguém deve preparar o caminho, deve roçar o mato que está a volta, derrubar as árvores e retirar todas as obstruções. Este trabalho é difícil, extenuante e pode reservar muitas surpresas, no meio de um pequeno morro que deve ser removido pode haver uma rocha que passou desapercebida, a rocha deve ser explodida e removida por aqueles que preparam o caminho.


Hoje cada batizado deve assumir sua missão de João Batista, para anunciar e preparar o caminho para a volta do Cristo, para o retorno triunfante do nosso Senhor. Somos chamados a preparar o caminho, endireitar as veredas. Precisamos urgente pregar a conversão e o arrependimento dos pecados, remover tudo que impede que o Senhor encontre caminho livre até o coração do homem. João convencia através da sua pregação e principalmente, porque vivia o que pregava. Agora é sua vez.


Natividade de São João Batista


A Bíblia nos diz que Isabel era prima e muito amiga de Maria, e elas tinham o costume de visitarem-se. Uma dessas ocasiões foi quando já estava grávida: "Quando Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança lhe estremeceu no ventre, e Isabel ficou repleta do Espírito Santo" (Lc 1,41). Ainda no ventre da mãe, João faz uma reverência e reconhece a presença do Cristo Jesus. Na despedida, as primas combinam que o nascimento de João seria sinalizado com uma fogueira, para que Maria pudesse ir ajudar a prima depois do parto. Assim os evangelistas apresentam com todo rigor a figura de João como precursor do Messias, cujo dia do nascimento é também chamado de "Aurora da Salvação". É o único santo, além de Nossa Senhora, em que se festeja o nascimento, porque a Igreja vê nele a preanunciação do Natal de Cristo. Ele era um filho muito desejado por seus pais, Isabel e Zacarias, ela estéril e ele mudo, ambos de estirpe sacerdotal e já com idade bem avançada. Isabel haveria de dar à luz um menino, o qual deveria receber o nome de João, que significa "Deus é propício". Assim foi avisado Zacarias pelo anjo Gabriel. Conforme a indicação de Lucas, Isabel estava no sexto mês de gestação de João, que foi fixado pela Igreja três meses após a Anunciação de Maria e seis meses antes do Natal de Jesus. O sobrinho da Virgem Maria foi o último profeta e o primeiro apóstolo. "É mais que profeta, disse ainda Jesus. É dele que está escrito: eis que envio o meu mensageiro à tua frente; ele preparará o teu caminho diante de ti". Ou seja, o primo João inicia sua missão alguns anos antes de Jesus iniciar a sua própria missão terrestre. Lucas também fala a respeito da infância de João: o menino foi crescendo e fortificando-se em espírito e viveu nos desertos até o dia em que se apresentou diante de Israel. Com palavras firmes, pregava a conversão e a necessidade do batismo de penitência. Anunciava a vinda do messias prometido e esperado, enquanto de si mesmo deu este testemunho: "Eu sou a voz do que clama no deserto: Endireitarei o caminho do Senhor..." Aos que o confundiam com Jesus, afirmava com humildade: "Eu não sou o Cristo". e "Não sou digno de desatar a correia de sua sandália". Sua originalidade era o convite a receber a ablução com água no rio Jordão, prática chamada batismo. Por isso o seu apelido de Batista. João Batista teve a grande missão de batizar o próprio Cristo. Ele apresentou oficialmente Cristo ao povo como Messias com estas palavras: "Eis o Cordeiro de Deus que tira os pecados do mundo... Ele vos batizará com o Espírito Santo e com o fogo". Jesus, falando de João Batista, tece-lhe o maior elogio registrado na Bíblia: "Jamais surgiu entre os nascidos de mulher alguém maior do que João Batista. Contudo o menor no Reino de Deus é maior do que ele". Ele morreu degolado no governo do rei Herodes Antipas, por defender a moralidade e os bons costumes. O seu martírio é celebrado em 29 de agosto, com outra veneração litúrgica. São João Batista é um dos santos mais populares em todo o mundo cristão. A sua festa é muito alegre e até folclórica. Com muita música e danças, o ponto central é a fogueira, lembrando aquela primeira feita por seus pais para comunicar o seu nascimento: anel de ligação entre a antiga e a nova aliança.



História e biografia




Infância e educação




João nasceu numa pequena aldeia chamada Judá, há cerca de seis quilômetros lineares de distância a oeste de Jerusalém. Segundo interpretações do Evangelho de Lucas, era um nazireu de nascimento. Outros documentos defendem que pertencia à facção nazarita da Palestina, integrando-a na puberdade, era considerado, por muitos, um homem consagrado. De acordo com a cronologia neste artigo, João teria nascido no ano 7 a.C.; os historiadores religiosos tendem a aproximar esta data do ano 1º, apontando-a para 2 a.C.. Como era prática ritual entre os judeus, o seu pai Zacarias teria procedido à cerimônia da circucisão, ao oitavo dia de vida do menino. A sua educação foi grandemente influenciada pelas ações religiosas e pela vida no templo, uma vez que o seu pai era um sacerdote e a sua mãe pertencia a uma sociedade chamada "as filhas de Araão", as quais cumpriam com determinados procedimentos importantes na sociedade religiosa da altura. Aos 6 anos de idade, de acordo com a educação sistemática judaica, todos os meninos deveriam iniciar a sua aprendizagem "escolar". Em Judá não existia uma escola, pelo que terá sido o seu pai e a sua mãe a ensiná-lo a ler e a escrever, e a instruí-lo nas atividades regulares. Aos 14 anos há uma mudança no ensino. Os meninos, graduados nas escolas da sinagoga, iniciam um novo ciclo na sua educação. Como não existia uma escola em Judá, os seus pais terão decidido levar João a Engedi (atual Qmram) com o fito de este ser iniciado na educação nazarita. João terá efectuado os votos de nazarita que incluíam abster-se de bebidas intoxicantes, o deixar o cabelo crescer, e o não tocar nos mortos. As ofertas que faziam parte do ritual foram entregues em frente ao templo de Jerusalém como caracterizava o ritual. Engedi era a sede ao sul da irmandade nazarita, situava-se perto do Mar Morto e era liderada por um homem, reconhecido, de nome Ebner.




Morte dos pais e início da vida adulta




O pai de João, Zacarias, terá morrido no ano 12 d.C.. João teria 18-19 anos de idade, e terá sido um esforço manter o seu voto de não tocar nos mortos. Com a morte do seu pai, Isabel ficaria dependente de João para o seu sustento. Era normal ser o filho mais velho a sustentar a família com a morte do pai. João seria filho único. Para se poder manter próximo de Engedi e ajudar a sua mãe, eles terão se mudado, de Judá para Hebrom (o deserto da Judéia). Ali João terá iniciado uma vida de pastor, juntando-se às dezenas de grupos ascetas que deambulavam por aquela região, e que se juntavam amigavelmente e conviviam com os nazaritas de Engedi. Isabel terá morrido no ano 22 d.C. e foi sepultada em Hebrom. João ofereceu todos os seus bens de família à irmandade nazarita e aliviou-se de todas as responsabilidades sociais, iniciando a sua preparação para aquele que se tornou um “objetivo de vida” - pregar aos gentios e admoestar os judeus, anunciando a proximidade de um “Messias” que estabeleceria o “Reino do Céu”. De acordo com um médico da Antioquia, que residia em Písia, de nome Lucas, João terá iniciado o seu trabalho de pregador no 15º ano do reinado de Tibério. Lucas foi um discípulo de Paulo, e morreu em 90. A sua herança escrita, narrada no "Evangelho segundo São Lucas" e "Atos dos Apóstolos" foram compiladas em acordo com os seus apontamentos dos conhecimentos de Paulo e de algumas testemunhas que ele considerou. Este 15º ano do reinado de Tibério César terá marcado, então, o início da pregação pública de João e a sua angariação de discípulos por toda a Judéia de acordo com o Novo Testamento. Esta data choca com os acontecimentos cronológicos. O ano 15 do reinado de Tibério ocorreu no ano 29 d.C. Nesta data, quer João Baptista, quer Jesus teriam provavelmente 36 a 37 anos de idade. Duas possibilidades surgem: Lucas errou na datação dos acontecimentos; A história falha na colocação seqüencial dos eventos.




Influência religiosa




É perspectiva comum que a principal influência na vida de João terão sido os registros que lhe chegaram sobre o profeta Elias. Mesmo a sua forma de vestir com peles de animais e o seu método de exortação nos seus discursos públicos, demonstravam uma admiração pelos métodos antepassados do profeta Elias. Foi muitas vezes chamado de “encarnação de Elias” e o Novo Testamento, pelas palavras de Lucas, refere mesmo que existia uma incidência do Espírito de Elias nas ações de João. O Discurso principal de João era a respeito da vinda do Messias. Grandemente esperado por todos os judeus, o Messias era a fonte de toda as esperanças deste povo em restaurar a sua dignidade como nação independente. Os judeus defendiam a idéia de a sua nacionalidade ter iniciado com Abraão, e que esta atingiria o seu ponto culminar com achegada do Messias. João advertia os judeus e convertia gentios, e isto o tornou amado por uns e desprezado por outros. Importante notar que João não introduziu o batismo no conceito judaico, este já era uma cerimônia praticada. A inovação de João terá sido a abertura da cerimônia à conversão dos gentios, causando assim muita polemica. Numa pequena aldeia de nome “Adão” João pregou a respeito “daquele que viria”, do qual não seria digno nem de apertar as alparcas (as correias das sandálias). Nessa aldeia também, João acusou Herodes e repreendeu-o no seu discurso, por este ter uma ligação com a sua cunhada Herodíades, que era mulher de Filipe, rei da Ituréia e Traconites (irmão deHerodes Antipas I). Esta acusação pública chegou aos ouvidos do tetrarca e valeu-lhe a prisão e a pena capital por decapitação alguns meses mais tarde.
Imagens:
01 - Tela de Andrea del Verrocchio e Leonardo da Vinci - Batismo de Jesus.
02 - Foto de Glauco Araújo - repórter do G1_globo.com - São João Batista.
03 - Tela de Giampietrino - A virgem amamentando o Menino Jesus e São João Batista criança em adoração.
Fontes:
Angels-PortaldosAnjos-Santo do dia: http://www.portalangels.com/santo_do_dia/24junho.htm
Paróquia São João Batista: http://www.paroquiasjbatista.com.br

segunda-feira, 23 de junho de 2008

CONGRESSO DIOCESANO DO MINISTÉRIO DE PREGAÇÃO - CURITIBA E SÃO JOSÉ DOS PINHAIS


LEVANTA-TE
Pois te consagrei, és meu profeta
Fazem muitos anos que não participava de um evento específico para pregadores, o último que me recordo, foi com o Roberto Ricardo e o Ziad Ésper, no Tingui. Este final de semana porém foi especial.
Nunca tive dúvidas do meu ministério, fazem 13 anos que fui convidado a fazer o curso de pregadores na comunidade e também assim a fazer parte de um ministério. O ministério de pregação. Quando estou pregadando é um dos momentos que mais próximo me sinto de Deus, o sentimento é de entrega, abandono, dependência. Deus age e neste agir, me sinto feliz por ser canal da ação.
Nestes momentos, só peço que os corações sejam tocados, as vidas transformadas e que eu não queira brilhar mais que Jesus, que eu acredite que seja mérito da minha eloquência, do meu conhecimento, mas que todos estes atributos desapareçam, para que o Cristo, crucificado e amoroso possa aparecer. Não sou eu que transformo as vidas, não é a minha pregação que converte, salva, cura e transforma. É o poder de Deus, é o amor de Jesus, é o Espírito Santo, sou um mero canal, se eu não estiver disponível, a graça acontecerá por meio de qualquer outro canal que Deus queira dispor. Agora se Deus não estiver disposto a me usar, então será apenas um "show" particular de oratória. Pode até ser bonito, mas não salva.
Peço aos pregadores que não desanimem, como disse com muita autoridade e propriedade o Jorge "Você (pregador) não tem o direito de cair". A queda de um pregador, pode implicar em outras muitas quedas além da sua. Você torna-se responsável, não somente pela sua alma e salvação, mas pela de muitas outras pessoas, que acreditaram na promessa, proclamada por Deus, através da sua voz.
O que seria das pessoas arrependidas e convertidas pela pregação de João Batista, se ele por um impulso humano, abandonasse a forma de vida, a pregação profética que assumiu em sua vida. Imaginem a cena - Jesus chega ao Jordão para ser batizado, mas encontra lá um parque aquático, moças bonitas, de trajes de banho, rapazes fazendo "bóiacross", rafting, esportes radicais, mergulhando, uma rave em plena margem do Jordão. Jesus passa desapercebido, pelo dono do local, que viu um potencial turístico grande para a região e desistiu de pregar a conversão, para pregar a diversão. Na entrada, agora cobrada, Jesus teve que pegar um peixe e tirar um denário para pagar a entrada, lê-se em uma placa "JB Aqua Park - Divertí-vos e Agitai-vos, vai que ninguém vem!".
Voce que não prega no microfone, lembre-se de Saint Exupérri no pequeno principe - Você é responsável por quem cativou. - Sua evangelização pode ter sido humilde, pode ter sido por trás da cortina da evangelização direta, intercedendo, clamando, servindo o café no retiro, limpando o banheiro enquanto aquele seu parente que tanto voce lutou para fazer esta lá, na sala de palestra. Você é responsável, é ou pelo menos deve ser exemplo, de que a santidade é possível.
Reveja seus conceitos, voce tem sido ponte de salvação ou pedra de tropeço àqueles que Deus te confiou. Saiba, Ele vai te cobrar cada alma perdida que a você ele confiou.
Deus abençoe.
Maykonn